"Infância"; xilogravura; 1997 |
... e um poema de Cláudia Lemos:
Chão
do Tempo [* ]
Infante
o homem
toma
a lembrança
de
seu quintal de liberdade
O
pássaro primeiro
em
mãos de futuro
passeia
possibilidades
A
velha criança
floresce
a raiz
cravada na rocha do tempo
E nas asas
se desfaz
faz
refaz
o menino de nunca mais.
.
[ * ] Poema em diálogo com a xilogravura "Infância", originalmente publicado aqui.
Cláudia Lemos escreve nos blogs Controvento-Desinventora e Semanário
2 comentários:
Raul, adoro xilo. Adoro o preto e o branco dela e do nanquim. Obrigada pelo comentário lá nas carambolas. Sua visita é sempre bem-vinda. Volte sempre. Essa xilo é sua? Bjos.
Oi, Lucia:
Sim, as xilos são minhas - aliás, as únicas que já produzi. Também me encantam as possibilidades gráficas e a complexa simplicidade do preto e branco - qualidades que o seu belíssimo trabalho revelam tão bem!
Grato pela visita e comentário, está feita a ponte...
Abraços e bons caminhos pra ti!
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