quinta-feira, 12 de julho de 2012

Em diálogo...

"Revivida" [série Árvores]; caneta nanquim sobre papel.



Presentes que recebi da poetamiga Clarice Villac: dois belos poemas publicados em sua coluna no blog Simplicíssimo. Compartilho um deles aqui, em diálogo com o desenho acima.


Árvore das lendas
relembra a Vida
em suas emendas...
Mas, bem além de pequenas contendas,
renasce comoVida!...

Clarice Villac



A coluna de Clarice Villac pode ser acessada aqui
"Revivida" e outras ilustrações foram postadas aqui neste blog

Grato, Clarice!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

3 x 4

"3 x 4"; nanquim a pincel sobre papel; junho, 2012

.

Conjunto de doze trabalhos independentes, parte de uma série de estudos para xilo ou linóleogravuras, todos medindo 30 x 21 cm, aqui reunidos no formato em que imagino, futuramente, dispô-los e expô-los.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Figura

"Figura"; gravura em metal [água forte], 2012


.


Minha primeira gravura em metal: o resultado se assemelhou mais a um desenho a nanquim...
Ainda tenho muito o que aprender neste novo caminho!

+

E a poetamiga Clarice Villac me presenteou com este belo poema em diálogo:


Integração -

raízes & escadas...


transmutação - 


coração em camadas...


.

Também publicado aqui



quarta-feira, 16 de maio de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

Pé no Chão

"Pé no chão"; aquarela, 1991 [coleção particular]



no chão
o pé
se firma
sente o solo
como irmão
se faz raiz
sorve a seiva
o pé
firme
no chão
a seiva sobe
circula
flui
enquanto o pé
ele só sente
pulsar o chão
o pé não pensa
não tem cabeça não
mas
pé no chão
só ele sabe
se dá pé
ou não



Raul Motta

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dia Nacional da Poesia

Hoje, 14 de março, é comemorado o Dia Nacional da Poesia. E a poetamiga Clarice Villac escolheu um cartum de minha autoria, originalmente publicado na revista literária Instantes, para ilustrar um poema dedicado a este dia na revista virtual Simplicíssimo.

Aí vão ambos: o cartum...



"Poesia"; nanquim a pincel s/ papel; 1996


... e o poema de Clarice Villac:


Dia Nacional da Poesia


A Poesia permanece aberta,
no ponto de ser ressignificada
pelo leitor...

Passa o tempo,
retorna o leitor àquela mesma poesia,
que já é outra,

pois a pessoa viveu, experimentou,
e sua visão da poesia
se transformou !

Medida inexata da evolução pessoal,
desperta novas percepções...
que serão estímulo para novas experiências de Vida...

Poesia é brincadeira sonora
com os sentidos,
é descoberta de livres associações...

A fronteira do Poeta
situa-se onde 
as explicações se acabam...

Deixarei poemas 
como heranças...
e sutis esperanças !


~


+ Clarice Villac aqui

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Duas xilogravuras...

"Infância"; xilogravura; 1997



... e um poema de Cláudia Lemos:


Chão do Tempo [* ]


Infante o homem
toma a lembrança
de seu quintal de liberdade

O pássaro primeiro
em mãos de futuro
passeia  possibilidades

A velha criança
floresce a raiz
cravada na rocha do tempo

E nas asas
se desfaz
faz
refaz
o menino de nunca mais.



.



[ * ] Poema em diálogo com a xilogravura "Infância", originalmente publicado aqui.

Cláudia Lemos escreve nos blogs Controvento-Desinventora e Semanário

Grato, Claudiamiga!

"Crianças"; xilogravura; 1997

Cabeça

"Cabeça"; acrílica sobre papel; s/d

2 nanquins

"Dentro"; caneta nanquim sobre papel; s/d

Sem título ["olho-asa"]; nanquim, bico de pena sobre papel; 1991

Meninos, garotos, guris...

Grafite sobre papel; s/d

Grafite sobre papel; 2004

Grafite sobre papel; s/d

Nanquim, bico de pena sobre papel; 1993

Grafite sobre papel; Salvador, 1994


O poetamigo e haijin Cristiano Marcel, colunista do blog Poetas de Marte, me surpreendeu ao abduzir estes desenhos para ilustrar seus haicais em homenagem ao Dia das Crianças na sua coluna Haicais de Domingo.
Grato, Cristiano!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Baú de memórias: revista Instantes

"Tá [quase] todo mundo lendo Instantes"; nanquim e pincel sobre papel; desenho inédito

"Meditação"; Instantes nº 12
Somar é sempre bom. Compartilhar, melhor ainda.
Já desenhava quando me juntei ao grupo da revista literária Instantes, mas foi nessa revistinha [uso o termo no sentido carinhoso...] impressa em xerox e distribuída gratuitamente em pontos culturais, eventos estudantis, filas de teatro e festivais de cinema que me senti acolhido e à vontade para publicar meus primeiros poemas e até mesmo meu primeiro ensaio crítico, um artigo sobre o escultor G.T.O.

Foi nas reuniões da Instantes que pude exercitar um outro modo de apreender o texto, por meio da leitura e da escuta coletivas. A produção de todos era posta na roda e a prosa poética que se seguia se estendia sem compromisso com a "hora de relógio", como falam os baianos.

Por meio do grupo Instantes [hoje seríamos um "coletivo"] pude vivenciar um ambiente no qual as diferenças individuais são condição sine qua non para  o crescimento do todo e de cada um.
Fica aqui meu agradecimento ao Marcello Giffoni, à Mônica Torres, ao Alexandre Feitosa, à Blanca Dian, ao Marcelo Oliveira, ao Sérgio Paulo, ao Sandor Buys e ao Löis Lancaster, integrantes do grupo de fundadores da revista.

Valeu! E muito!